quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

O monstro do armário

Numa atividade de língua portuguesa, a professora leu-nos este texto para ver se nós captávamos bem a informação oral. O texto era sobre um monstro que nós tinhamos de desenhar à medida que a professora ia lendo.

O Monstro
Para um monstro desenhar
(É verdade, não se esqueça),
Tem de pôr uma cabeça.

Larga em cima, fina em baixo,
Cara de pêra ao contrário,
Eis o monstro do armário.

Duma banda é careca,
Da outra tem sete pêlos
E já basta de cabelos.

Um olho faz uma roda,
O outro faz um quadrado,
Cada qual vê p’ra seu lado.

O nariz, se quer saber,
É maior do que um chouriço,
Mas não pode falar nisso.

A boca jamais fechada
Mostra ao todo oito dentes,
Bicudos e salientes.

Quatro orelhas de diabo,
Uma língua de serpente,
Mete medo a toda a gente.

Um pescoço de funil,
O corpo como um balão,
Come mais do que um papão.

Doze manchas na barriga,
Dois braços em forma de asa,
Voa e corre toda a casa.

Para andar muito depressa
E cheirar sempre a chulé,
Conte cinco e tire um .

No total tem doze dedos
Que deslizam pelo chão,
Mais a cauda de dragão.

Feito está todo o retrato.
Vai-te embora, ó bicho mau,
Senão dou-te com um pau.

Ora cá vão os nossos monstros do armário

















1 comentário:

  1. Que ricos montros e que imaginação tão fertil têm estes meninos.
    Helder Fontes

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